25.5.13
Silva
Seu moletom não é você é este azul que me fez ver os teus olhos combinando com o mar. Não quis o frio de só te ver, agasalho é ter você, luz dos olhos, logo pude notar.
17.5.13
Ser si só
Interessante poder ser. Eu posso ser tanta coisa que as vezes penso que sou nada. Agora não gosto muito do que sou, mas amanhã posso gostar. E esse é um ponto de poder ser, eu posso ser tantas coisas, porém não posso deixar de ser parte do que fui.
12.5.13
Track 01
Irei encontrar variadas misturas de sons, alguns agradáveis, ou misteriosos, ou harmônicos, ou eletrizantes, ou suaves, ou progressivos, ou psicodélicos, mas, no fim, o que minhas ideias consistem em acreditar é que pode haver mil discos mas, no final das contas, o meu predileto sempre será o que soa como você.
4.5.13
Alusão a mente
Ironia. A vida metaforiza o desdém da cara feia. Estou doente de tentar e, aliás, estou doente. Minha doença é o mundo e não há cura para o consumo mental crônico que se estende.
3.5.13
Romeu, o fogo e Julieta
 Nos colocamos no fogo em noites chuvosas onde a água não apaga o fogo que dilacera. Falamos o que não devia ser dito por ninguém, pega fogo o pito do cigarro. Mais um, mais uma prosa hostil. O amor é um laço que profetiza um fogo em conjunto, não pode me deixar em chamas sem se queimar também. Me queima, me dilacera, me destrói, mas no fim, a água que me apaga é a mesma que te apaga. Tu se apagas em mim e eu me apago em ti. Se Julieta fosse água, Romeu se afogaria. Se Julieta fosse fogo, Romeu se acabaria em chamas. Julieta foi veneno, e assim foi Romeu.
  
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