5.1.14
Pequeno gigante
Sou tão pequeno que não caibo em mim mesmo. Sobra um monte de espaço no espaço que abrange o pequeno conjunto de átomos que sou. "Pequenêz" é como sou, porém nem sempre sei disso. Nem eu, nem ninguém. Sofremos da síndrome crônica da grandeza, mas sei que seremos pó. E ainda insisto nessa mania de ser grande. Grande pra quê? Eu ainda sou muito pequeno, e você também.
Só
Vamos morrer para nascer de novo. É a promessa do século, o disco da vez. Ninguém para pra escutar o som do silêncio. A vida é frenesi. Fadados a colisão, não existe solução pra raça que renasce. Cegamos a iconoclastia, vamos maquiar a face do fim!
Assinar:
Comentários (Atom)
