Não adianta, Maria. Não há silêncio para o estardalhaço dos teus pedaços caindo ao chão. Não há nada senão os olhos do medo no lugar dos teus olhos profundos. Qual a chama que acende teu riso, Maria? É difícil aquecer tua alma se ficas caída no gelo imenso. Branco, Maria, branco, Maria. É difícil te achar se está sem vida. Não adianta, Maria. Não lhe cabe mais a capa que a fantasia de mulher heróica. Tire-a para mostrar a ti mesma o que tu és: hu-ma-na.