26.10.11

ser se ainda se puder ser

 Pouco tempo para muita coisa, muita gente para pouca paz. É muito para o que é nada. O que estou fazendo de mim? 
 Não quero nada, não quero ninguém, e de repente tudo: todos os lugares, todos os minutos, até você. Logo tudo vira e se transforma. Nada volta, tudo fica, fica o velho, vezes o novo, vezes o estranho e sempre o desconfortável. E anda, anda por todos os lugares. Persegue, corre, consome, grita, finge, some. Por fim, cansa,  meia volta e tudo não está onde deveria estar. Solidão e a terrível sedução que proporciona, tem mudados os dias agudamente, continua sendo altamente bom porém, terrivelmente triste.
 Passa o tempo tão rápido quanto não deve, não passa devido aos sangrentos segundos promissores. Para o bem ou para o mal, talvez tão confuso quanto eu.

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